As dramáticas mudanças vividas nos últimos 25 anos levaram as pessoas à busca de adaptação e resistência em sua experiência com o tempo, espaço, matéria e identidade. São múltiplas as transformações nas noções de escala e espaço produzidas pelos avanços científicos e tecnológicos, mudanças que demandam ou refletem os principais ajustes ocorridos no comportamento humano. Embora a adaptabilidade seja considerada uma distinção ancestral da inteligência, as atuais variações de ritmo exigem algo mais forte: a elasticidade surge como o produto resultante da união da adaptabilidade mais aceleração. Uma das tarefas fundamentais do Design é se situar entre as revoluções e a vida, ajudando as pessoas a lidar com essas mudanças.
Com esses conceitos, o MoMA está com a imperdível exposição Design and the Elastic Mind (já mencionada aqui no blog), que explora a recíproca relação entre ciência e design no mundo contemporâneo, expondo conceitos e design de objetos que unem as mais avançadas pesquisas científicas com as atentas considerações das limitações humanas, hábitos e aspirações. A exibição realça, ainda, exemplos de tradução bem sucedida de ruptura pela inovação, exemplos baseados em pesquisa contínua, assim como reflexões sobre as futuras responsabilidades do Design. Realça também a habilidade dos designers na transformação desses avanços em objetos e sistemas que as pessoas possam entender e usar.
Joris Laarman - cadeira em alumínio
Joris Laarman - cadeira em alumínio
prototipagem a laser - Natascha DrabbeSão aproximadamente 130 objetos, projetos e conceitos propostos por equipes de design, cientistas e engenheiros de todas as partes do mundo, que variam da escala microscópica à cosmológica.
iBelieve - Apple iPod Shuffle - inspirado na devoção eobssessão pelo iPod, do designer Scott Wilson
Para quem pode ir (ai que inveja!), a exposição vai até o dia 12 de maio no MoMA/NY. Para quem não pode, faça a visita on-line aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário