O desfile de Issey Miyake em Paris teve o Brasil como inspiração. Como foi isso? Começou com uma visita que o atual designer da marca, Dai Fujiwara, e sua equipe, fizeram ao Brasil em fevereiro deste ano, quando visitaram a Amazônia em busca de uma cartela de cores. Do Japão, eles trouxeram em torno de cinco mil pedacinhos de tecido com tonalidades diferentes. Uau!!! Essas tonalidades foram comparadas às cores das plantas, solos e águas da região que, aliás, é um super manancial. Os tons mais próximos aos tons da Amazônia entraram na cartela. Um luxo mesmo!
Mas luxo maior foi o encontro que ele teve com o "nosso" arquiteto Oscar Niemeyer. No encontro, Niemeyer fez um esboço que o designer transformou num dos vestidos da coleção!
Depois disso, Fujiwara voltou ao Brasil em abril, para participar de uma palestra com o estilista brasileiro Jum Nakao, em São Paulo. Neste evento, o designer falou sobre o A-POC ("a piece of cloth"), uma técnica desenvolvida por Issey Miyake para modelar roupas a partir de um único pedaço de tecido. Com a técnica, que deixa cada um livre para recortar e montar o tecido como quiser, evita-se o desperdício de material e engaja-se na moda consciente. Aliás, na época, Fujiwara enfatizou a importância de se fazer pesquisa de cores in loco, ou seja, ir na base do tema para se retirar as referências necessárias para o desenvolvimento da coleção. Sair do engessamento de fazer o que os outros estão fazendo e dar asas à imaginação!
Mas luxo maior foi o encontro que ele teve com o "nosso" arquiteto Oscar Niemeyer. No encontro, Niemeyer fez um esboço que o designer transformou num dos vestidos da coleção!
Depois disso, Fujiwara voltou ao Brasil em abril, para participar de uma palestra com o estilista brasileiro Jum Nakao, em São Paulo. Neste evento, o designer falou sobre o A-POC ("a piece of cloth"), uma técnica desenvolvida por Issey Miyake para modelar roupas a partir de um único pedaço de tecido. Com a técnica, que deixa cada um livre para recortar e montar o tecido como quiser, evita-se o desperdício de material e engaja-se na moda consciente. Aliás, na época, Fujiwara enfatizou a importância de se fazer pesquisa de cores in loco, ou seja, ir na base do tema para se retirar as referências necessárias para o desenvolvimento da coleção. Sair do engessamento de fazer o que os outros estão fazendo e dar asas à imaginação!
Abaixo, algumas imagens da nova coleção Issey Miyake.
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