segunda-feira, 24 de junho de 2013

Não é o que parece (3)

Completando os posts sobre os projetos brasileiros semifinalistas no HRD Awards 2013, hoje vamos mostrar a criação da mineira Andreia Salvan Pagnan: o colar "Invisible".
Se alguém ainda não sabe, o tema desta edição do concurso de design de joias  é  "Trompe L'oeil - nothing is what it seems" (veja aqui).
 
Andreia se inspirou no efeito ilusório de tatuagens e na intenção de quem se tatua: imprimir em si mesmo algo que expresse seu sentimento. O colar em forma de asas, confeccionado em polímero, faz uma referência à metamorfose feminina em busca de sua liberdade. A peça repousa sobre as costas como se fosse tatuada no corpo, como se a liberdade desejada estivesse gravada na mulher que usa a joia.

O desenho, referência à obra do surrealista Salvador Dali, mostra uma mulher que contempla um espelho invisível e enxerga sua própria liberdade em um cenário natural imenso que lhe atravessa o corpo.
 
A execução da peça consumiu meses de trabalho, utilizando fio de aço e resina acrílica esculpida à mão (que passou por processo de emborrachamento). Foram mescladas técnicas usadas em prótese odontológica e em ourivesaria. Assim como Soraya Camilo, que está entre os laureados na competição, Andreia é graduada em Odontologia pela PUC-Minas e também cursou a pós-graduação em Design de Joias na UEMG.


 
Andreia conta que escolheu o polímero por sua maleabilidade e sua leveza, que se aplicam ao conceito de "liberdade" proposto pelo projeto. A cor preta foi usada para simbolizar a marca (ou impressão) sobre o corpo como se fosse tatuagem, e os diamantes fazem parte da beleza alcançada após a metamorfose.



A confecção da peça ficou a cargo da empresa de Andreia (Mapoula Acessórios), e o patrocinador dos diamantes é a belga R.A.Gem Centre.
 

No site do concurso há um sistema de votação on line para que o público escolha sua peça preferida. Para votar, clique aqui!  

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