Completando os posts sobre os projetos brasileiros
semifinalistas no HRD Awards 2013, hoje vamos mostrar a criação da mineira
Andreia Salvan Pagnan: o colar "Invisible".
Se alguém ainda não sabe, o tema desta edição do concurso de design de joias é "Trompe L'oeil - nothing is what it seems" (veja aqui).
Se alguém ainda não sabe, o tema desta edição do concurso de design de joias é "Trompe L'oeil - nothing is what it seems" (veja aqui).
Andreia se inspirou no efeito ilusório de tatuagens e na intenção de quem se tatua: imprimir em si mesmo algo que expresse seu
sentimento. O colar em forma de asas, confeccionado em polímero, faz uma
referência à metamorfose feminina em busca de sua liberdade. A peça repousa sobre
as costas como se fosse tatuada no corpo, como se a liberdade desejada estivesse
gravada na mulher que usa a joia.
O desenho, referência à obra do
surrealista Salvador Dali, mostra uma mulher que contempla um espelho invisível
e enxerga sua própria liberdade em um cenário natural imenso que lhe atravessa o
corpo.
A execução da peça consumiu meses de trabalho, utilizando fio de aço e resina acrílica esculpida à mão (que passou por
processo de emborrachamento). Foram mescladas técnicas usadas em prótese
odontológica e em ourivesaria. Assim como Soraya Camilo, que está entre os laureados na competição, Andreia é graduada em Odontologia
pela PUC-Minas e também cursou a pós-graduação em Design de Joias na
UEMG.
Andreia conta que escolheu o polímero por sua maleabilidade e sua leveza, que se aplicam ao conceito de
"liberdade" proposto pelo projeto. A cor preta foi usada para simbolizar a marca
(ou impressão) sobre o corpo como se fosse tatuagem, e os diamantes fazem parte
da beleza alcançada após a metamorfose.
A confecção da peça ficou a cargo da empresa de
Andreia (Mapoula Acessórios), e o patrocinador dos diamantes é a belga R.A.Gem
Centre.
No site do concurso há um sistema de votação on
line para que o público escolha sua peça preferida. Para votar, clique aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário